Como fã incondicional que sou, só tenho elogios. Entretanto, não acho que o mundo mágico de Harry me fascine tanto por tê-lo conhecido ainda adolescente. Sim, a coleção é considerada infanto-juvenil, mas é incrível o número e a variedade de idade de seus “seguidores”. Harry Potter não é apenas a fantástica história de um bruxinho órfão. É admirável como Rowling conseguiu transpor para as páginas de seus livros sentimentos universais como rejeição, amor fraternal, a coragem semeada de medo. Muitos aspectos dessa ficção podem ser entendidos como metáforas para uma realidade cotidiana. É uma fantasia que pode muito bem ser transposta ao real. Identificamos-nos com aqueles personagens tão completos e profundamente descritos pela autora. O menino herói que vemos nos filmes de mesmo nome nada tem a ver com aquele garoto desengonçado e inseguro dos livros. Seus personagens, ao contrário do que os cineastas representam nas telas, são bastante humanos, repletos de defeitos e qualidades surpreendentes, histórias salpicadas de tragédias e bênçãos. Embora haja uma luta árdua entre o bem e o mal, os representantes destes extremos não são tão simples: os “heróis” possuem um pouco de maldade e egoísmo como todo ser humano, enquanto os “vilões” não são exatamente lobos maus, todos têm suas razões e justificativas, por vezes errôneas. Harry Potter, na realidade, tem muito pouco de ficção.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
O fenômeno Harry Potter
Como fã incondicional que sou, só tenho elogios. Entretanto, não acho que o mundo mágico de Harry me fascine tanto por tê-lo conhecido ainda adolescente. Sim, a coleção é considerada infanto-juvenil, mas é incrível o número e a variedade de idade de seus “seguidores”. Harry Potter não é apenas a fantástica história de um bruxinho órfão. É admirável como Rowling conseguiu transpor para as páginas de seus livros sentimentos universais como rejeição, amor fraternal, a coragem semeada de medo. Muitos aspectos dessa ficção podem ser entendidos como metáforas para uma realidade cotidiana. É uma fantasia que pode muito bem ser transposta ao real. Identificamos-nos com aqueles personagens tão completos e profundamente descritos pela autora. O menino herói que vemos nos filmes de mesmo nome nada tem a ver com aquele garoto desengonçado e inseguro dos livros. Seus personagens, ao contrário do que os cineastas representam nas telas, são bastante humanos, repletos de defeitos e qualidades surpreendentes, histórias salpicadas de tragédias e bênçãos. Embora haja uma luta árdua entre o bem e o mal, os representantes destes extremos não são tão simples: os “heróis” possuem um pouco de maldade e egoísmo como todo ser humano, enquanto os “vilões” não são exatamente lobos maus, todos têm suas razões e justificativas, por vezes errôneas. Harry Potter, na realidade, tem muito pouco de ficção.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Cão Universitário
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Uma Esperança de Mudanças
Mas a vida continua, queiramos ou não. De qualquer forma, hoje foi um dia memorável: a posse do primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América. Com um discurso histórico, Barack Obama começou bem seu mandato que promete não lhe dar trégua.
Com muita elegância e emoção o presidente tocou não só milhares de americanos, como também boa parte do mundo com a esperança de mudanças, melhorias e uma atitude mais humanista por parte dessa grande potência. Tomara que o prometido seja cumprido.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Arte
A arte nunca mais foi tão Bela desde que esses grandes homens se foram.
Uma Luta por um Lar
Finalmente vemos uma trégua nessa batalha aparentemente interminável. Embora venha apenas de um lado: o israelita.
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Alguns números:
22 dias de guerra
Mais de mil mortos
60 anos da independência do Estado de Israel
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Será que o sofrimento judeu não tem fim? Primeiro os egípcios, depois quase dois milênios de uma nação sem pátria. Quando parecia que a sina havia acabado vem o nazismo e, agora, a única coisa que os judeus conquistaram desde Cristo vai lhes ser arrancada?
Não sou a favor de guerras, mortes brutais em combate e em conseqüência dela nem nada do gênero. Não acho que haja um lado certo. Cada extremo tem suas motivações e justificativas. Mas não seria possível aceitar o fato de que os judeus desejam apenas uma terra, uma pátria, um refúgio? Não seria possível conceder-lhes isso? É o mínimo a que um povo tem direito. Não é?