segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O fenômeno Harry Potter

J. K. Rowling é, sem dúvida, um fenômeno mundial. Hoje uma das mulheres mais ricas do planeta, ela começou a escrever seu primeiro livro a ser publicado, Harry Potter e a pedra filosofal, num guardanapo de um café inglês. Abençoado guardanapo! Era uma mulher muito pobre (para os padrões ingleses, é claro) e sofrida, assim como seu personagem mais famoso. Foi uma reviravolta quase mágica em sua vida.
Como fã incondicional que sou, só tenho elogios. Entretanto, não acho que o mundo mágico de Harry me fascine tanto por tê-lo conhecido ainda adolescente. Sim, a coleção é considerada infanto-juvenil, mas é incrível o número e a variedade de idade de seus “seguidores”. Harry Potter não é apenas a fantástica história de um bruxinho órfão. É admirável como Rowling conseguiu transpor para as páginas de seus livros sentimentos universais como rejeição, amor fraternal, a coragem semeada de medo. Muitos aspectos dessa ficção podem ser entendidos como metáforas para uma realidade cotidiana. É uma fantasia que pode muito bem ser transposta ao real. Identificamos-nos com aqueles personagens tão completos e profundamente descritos pela autora. O menino herói que vemos nos filmes de mesmo nome nada tem a ver com aquele garoto desengonçado e inseguro dos livros. Seus personagens, ao contrário do que os cineastas representam nas telas, são bastante humanos, repletos de defeitos e qualidades surpreendentes, histórias salpicadas de tragédias e bênçãos. Embora haja uma luta árdua entre o bem e o mal, os representantes destes extremos não são tão simples: os “heróis” possuem um pouco de maldade e egoísmo como todo ser humano, enquanto os “vilões” não são exatamente lobos maus, todos têm suas razões e justificativas, por vezes errôneas. Harry Potter, na realidade, tem muito pouco de ficção.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cão Universitário


Agora até cães coneguem se formar em direito! Estudar pra quê? Já sei latir e fingir de morta... ;D
Se quiser ler a reportagem à qual me refiro segue o link.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Uma Esperança de Mudanças

Após a aparição sinistra e agourenta de uma coruja (linda, por sinal) bem na minha cozinha, fiquei um pouco taciturna.
Mas a vida continua, queiramos ou não. De qualquer forma, hoje foi um dia memorável: a posse do primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América. Com um discurso histórico, Barack Obama começou bem seu mandato que promete não lhe dar trégua.
Com muita elegância e emoção o presidente tocou não só milhares de americanos, como também boa parte do mundo com a esperança de mudanças, melhorias e uma atitude mais humanista por parte dessa grande potência. Tomara que o prometido seja cumprido.


domingo, 18 de janeiro de 2009

Arte

Como uma apaixonada por arte posto aqui uma das, na minha opinião, melhores obras renascentistas. Ela se encontra no Vaticano e é uma das obras mais expressivas de Rafael. Dentre as várias pessoas pintadas nesta tela vemos figuras como Platão, Aristótoles e vários outros pensadores gregos, embora o elenco desta "peça" não se resuma a personagens antigos: também há um auto-retrato olhando diretamente pra nós e até Michelangelo está no meio.
É uma grande obra, não apenas em importância, mas também em tamanho físico: mede 500cm x700 cm.
Acho incrível a grandeza e a imponência que os artistas renascentistas eram capazes de produzir com pincéis e tinta à óleo.
A arte nunca mais foi tão Bela desde que esses grandes homens se foram.

Uma Luta por um Lar






Gostaria de falar um pouco sobre o que está havendo bem longe de nossas vistas: a sangrenta guerra entre israelenses e palestinos.


Finalmente vemos uma trégua nessa batalha aparentemente interminável. Embora venha apenas de um lado: o israelita.


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Alguns números:



22 dias de guerra



Mais de mil mortos



60 anos da independência do Estado de Israel



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Será que o sofrimento judeu não tem fim? Primeiro os egípcios, depois quase dois milênios de uma nação sem pátria. Quando parecia que a sina havia acabado vem o nazismo e, agora, a única coisa que os judeus conquistaram desde Cristo vai lhes ser arrancada?



Não sou a favor de guerras, mortes brutais em combate e em conseqüência dela nem nada do gênero. Não acho que haja um lado certo. Cada extremo tem suas motivações e justificativas. Mas não seria possível aceitar o fato de que os judeus desejam apenas uma terra, uma pátria, um refúgio? Não seria possível conceder-lhes isso? É o mínimo a que um povo tem direito. Não é?